A Cinemateca Brasileira é a instituição responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira. Desde 1940, desenvolve atividades em torno da divulgação e da restauração de seu acervo, com cerca de 200 mil rolos de filmes. Fisicamente, está situada no Largo Senador Raul Cardoso, 207, em São Paulo, onde de 1887 a 1927 encontrava-se o Antigo Matadouro Municipal de São Paulo.
Possui o maior acervo de "imagem em movimento" da América Latina. Ela preserva grande parte do conteúdo cinematográfico nacional, e por conta disso abriga a maior difusão do cinema brasileiro, com mais de dois mil rolos de filmes, os quais correspondem a 30 mil títulos entre as obra estrangeiras produzidas desde 1895, sendo assim, o acervo da biblioteca é formado por aproximadamente 4.700 documentos como certificados de censura, convites e também uma enorme coleção com cerca três mil roteiros e outros oito mil cartazes de filmes, dos quais 2,6 relacionados ao cinema nacional.
Além disso, possui também um amplo acervo de documentos do quais fazem parte livros, revistas, roteiros originais,fotografia e cartazes. Sua base de dados oferece a possibilidade de acesso online através do site site da Cinemateca Brasileira.Desde 1978, a Cinemateca Brasileira possui um Laboratório de Restauração devidamente equipado, que foi reconhecido pela FIAF (International Federation of Film Archives) como um exemplo para as cinematecas latino-americanas. Entre as suas atividades permanentes está a restauração de filmes do acervo em estado de deterioração, a transferência de materiais em suporte de nitrato de celulose para suporte de segurança (poliéster) e a confecção de cópias (matrizes ou reproduções para empréstimo).
O que diferencia o Laboratório de Restauração da Cinemateca Brasileira dos demais são equipamentos como: o copiador óptico, capaz de processar filmes 35 mm com até 4% de encolhimento; a mesa de comparação com 4 pistas; a moviola-telecine para filmes de 35 mm e de 16 mm que, ao contrário de copiadores normais, consegue projetar filmes até mesmo em estado de alta deterioração.É também um dos poucos que faz controle sensitométrico de cópias em 35 e 16 mm.
Além de cuidar da recuperação de materiais do acervo da Cinemateca Brasileira, o Laboratório de Restauração também está envolvido em projetos externos, que são fruto de parcerias com produtores e pesquisadores. Um exemplo disso é o Acervo Glauber Rocha - Cooperação técnica para a restauração do acervo Glauber Rocha. Atualmente, estão sendo trabalhados os longas-metragens Barravento e A idade da terra.A Cinemateca Brasileira possui o maior acervo de imagens em movimento da América Latina, que é formado por cerca de 200 mil rolos de filmes, que correspondem a 30 mil títulos, possuindo obras de ficção , documentários, cinejornais, filmes publicitários e registros familiares, nacionais e estrangeiros, produzidos desde 1895.
As coleções mais significativas de cinejornais são as do Cine Jornal Brasileiro, Carriço e Bandeirantes da Tela, todos feitos a partir da década de 1930, em nitrato de celulose.
Também pertence ao acervo a coleção de imagens da antiga TV Tupi – a primeira emissora de televisão brasileira(atualmente a concessão é do SBT,desde 1981). Em 1985, a instituição herdou 180.000 rolos de filme 16 mm com reportagens veiculadas nos telejornais da Tv Tupi, além de fitas de vídeo com a programação de entretenimento.
Os filmes e vídeos são incorporados à Cinemateca Brasileira através de depósito, doação e depósito legal. O depósito de filmes e outras mídias é regido pelo Contrato de Depósito.Desde 2016, o acervo da Cinemateca Brasileira, que possui mais de 250 mil rolos de filmes, composto por curtas, médias, longas-metragens, cinejornais, obras de ficção e documentários, está disponível em versão digital. Por meio de página na internet é possível conferir telenovelas antigas, filmes e reportagens de produções brasileiras e internacionais. Para conferir o acervo, basta entrar no site do Banco de Conteúdos Culturais (BBC). Em 2016, cerca de 50 mil usuários realizaram 781.319 visualizações no site - sendo mais de oito mil de cunho internacional - que inclui reportagens da TV Tupi, produções dos estúdios Vera Cruz e Atlântida, além de um vasto acervo de entrevistas, filmes mudos e reportagens nacionais e internacionais.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (20) a saída da atriz Regina Duarte do cargo de secretária especial de Cultura. Em publicação nas redes sociais, o presidente afirmou que ela assumirá a Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
A Cinemateca Brasileira é a instituição responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira e é vinculada à Secretaria da Cultura.
Regina Duarte assumiu a pasta em 4 de março, com a missão de “pacificar” o embate entre a classe artística e a indústria da cultura com o governo federal.
“Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias”, afirmou Bolsonaro nas redes sociais.
A publicação de Bolsonaro foi acompanhada de um vídeo dele e de Regina, gravado no Palácio da Alvorada. Na gravação, a atriz diz ter ido até a residência oficial do presidente perguntar se estaria sendo “fritada”.
“Regina, toda a semana tem um ou dois ministros que, segundo a mídia, estão sendo fritados. Objetivo é desestabilizar a gente e tentar jogar o governo no chão. Não vão conseguir. Jamais ia fritar você”, responde Bolsonaro no vídeo.
Na sequência, a agora ex-secretária de Cultura diz ter acabado de ganhar um presente, o convite para comandar a Cinemateca.
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